Mesmo antes de ser lançado o tão aguardado iPhone já se viviam momentos de euforia sobre tão pequeno objecto. E não é por acaso que, nos pontos de venda das lojas multimarcas de informática, o sector Apple se destaca dos demais. Não sei... é mais clean, mais apelativo. Nas telenovelas, nos filmes e no cinema também costuma aparecer o sofisticado computador branco que transporta o símbolo de tão apreciado fruto, a maçã. É giro e está na moda. De uma forma subliminar ou não, a marca faz-se sentir pela diferença. .
Eu tenho de congratular a marca pela estratégia de comunicação que delineou. Mas afinal que diferença é essa? Não sou o que se pode chamar uma fã da marca, nem cliente sou. Mas tenho em casa um grande fã e cliente Apple, que todos os dias me lembra que o seu computador é melhor do que o meu. Para ser sincera, não possuindo aptidões que me permitam confirmar a afirmação, para mim tanto faz.
No entanto, à primeira vista, é possível notar diferenças que transmitem ao cliente Apple (nomeadamente Macintosh) sentir-se "especial". O packaging é elegante e discreto, o objecto é sofisticado, design simples mas actual, de inspiração minimalista. Detalhes, como o cabo de alimentação e o tipo de conexão (em íman) fazem toda a diferença. Mesmo eu, que não dou importância a esses pormenores, fiquei a apreciar o conjunto, onde não falta o pano para limpar o computador.
O elevado preço tem de ser justificado (não estou a afirmar que a marca não apresenta uma relação justa qualidade/preço) . Mas este é mais um elemento diferenciador da marca: o preço. O facto de ser mais elevado não permite a qualquer pessoa ser cliente da marca. De novo o sentimento de ser "especial" ao comprar um produto Apple.
Em visita à loja da Apple em NY pude constatar que nos EUA a euforia pela marca é muito superior à que se regista em Portugal. A loucura total! Vendem-se produtos, ministram-se aulas, esclarecem-se dúvidas... Uma panóplia imensa de produtos da marca em todo o espaço e claro, muitos voyeurs como eu.
Consigo entender o sucesso da marca junto do seu público externo (clientes), gostaria de saber se o público interno também apresenta o mesmo grau de satisfação. O que não consigo é explicar como é possível que em tempo de crise económica internacional se esgotem telemóveis de valor superior ao ordenado mínimo nacional. Afinal estamos em crise ou não? Parece que esta conversa da crise é mesmo isso, só conversa, apesar de diariamente lermos na comunicação social dados que reflectem um cenário negro. Ou isso ou alguém conseguiu "escapar" à crise...
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Apple? É giro e está na moda
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Trabalho com Macintosh na empresa e não tenho muito a dizer. De facto, o design é fantástico e também gosto da forma como podemos navegar no "explorer" (no mac é finder). Contudo, visto que trabalho mais em termos de conteúdos e não de imagens, não posso dizer que seja superior ao windows. Aliás, por vezes até tenho de reiniciar o portátil para que ele arrefeça e não bloqueie.
Para trabalhar imagem, não há melhor que este software.
Aqui há uns anos, nos EUA o software dominante era o macintosh, mas não sei como estão esses dados actualmente. Aliás, é sempre uma óptima surpresa quando um telefone como o iphone é lançado no mercado internacional. Em termos de design, é sem dúvida um trabalho impressionante que nos prende a vista com uma enorme facilidade. Contudo, as críticas à navegação não foram tão boas assim. Por exemplo, uma pessoa não pode escrever sms sem estar a olhar para o visor... *pormenores!*
Bjocas!
(Já reparaste que o blod Coisas dos Outros foi ao ar?! O único que mantenho agora é o Folhas de Papel).
Enviar um comentário