quarta-feira, 16 de julho de 2008

"Recusar tarefas importantes"


Quantas vezes não sonhamos ser promovidos a um determinado cargo ou à realização de certa tarefa e quando finalmente surge a oportunidade... hummmm, não sei se estou preparada. Esta incerteza pode ser fatal na progressão da carreira.

Arrisque. Não deixe escapar preciosos convites como estes! "Quando lhe pedem para colaborar na organização de uma reunião importante, por exemplo, ou fazer a apresentação de um produto ou serviço a um cliente exigente, ou ainda para apresentar um projecto à administração da empresa, estão a atribuir-lhe tarefas honrosas e de grande visibilidade a que não pode esquivar-se" (Lois Frankel, em obra referida anteriormente).

Pela minha experiência, sei que ao recusarmos estamos a admitir que:
a) Não somos capazes de desempenhar a tarefa
b) Não temos auto-confiança
c) Gostaríamos antes de ser "promovidos" a outro cargo ou tarefa (porque a galinha da minha vizinha é mais gorda do que a minha)
d) Afinal de contas não pretende ser promovido (mesmo gostando mais de outro cargo não pode ter medo de nenhum outro), senão teria aceite e provado a si mesmo e aos outros que executar a tarefa ou cargo é "canja"

As dicas de Lois Frankel:

"Nunca recuse um convite para participar numa reunião ou intervir numa negociação (...) Estará a investir no seu futuro.
Se lhe propuserem um cargo ou tarefa novos, aceite-os. Se os outros confiam em si para desempenhar satisfatoriamente aquilo de que a incubem, não há razão para a leitora pensar o contrário.
Candidate-se a projectos que, embora envolvam riscos, sejam promissores no plano de evolução da carreira. (...)
Ofereça-se para apresentar projectos às instâncias dirigentes (...) Para obter reconhecimento, é vital dar-se a conhecer aos decisores.
Habitue-se a ver os quadros dirigentes da empresa como clientes. Aprenda a identificar-lhes as necessidades e a saber satisfazê-las."

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