quarta-feira, 18 de junho de 2008

"Manter-se à margem das manobras"


Para quem leu a regra nº1, esta vem no seu seguimento. Se o trabalho é um jogo então não podemos manter-nos afastados das manobras instituídas na empresa.

O que está aqui em causa é "somente" a rede de relações e a capacidade para compreender as trocas e o princípio da reciprocidade inerente às mesmas. Vejamos, se um colega de trabalho lhe pedir ajuda para uma determinada tarefa que será efectuada após o horário de trabalho fica a dever-lhe um favor. Agora ponha em prática a velho ditado "toma lá, dá cá". Assim que surgir a oportunidade não hesite em pedir ajuda ou um favor a esse colega. Lois Frankel denomina "fichas de jogo" a este género de troca por troca.

A nossa rede de relações cultiva-se ao longo do tempo e com todo o tipo de parceiros, quer seja a nível profissional como pessoal.

Conselhos de Lois Frankel para conseguir participar das manobras "políticas" da sua empresa:

"Procure descobrir aquilo que a outra pessoa precisa, o que tem para oferecer e a forma de arranjarem uma solução vantajosa para as duas.
Uma das partes dá uma coisa em troca. Não se fique pelo dar e pense logo no que quer em troca. Não tenha medo de utilizar as suas "fichas".
Saber ceder em questões menores, menos importantes, poderá trazer vantagens a longo prazo. Ao fazê-lo estará a acumular moeda de troca para mais tarde.
Não fuja àquilo que percebe tratar-se de um problema "político" e relacional da empresa. (...) Lide com este tipo de situações de modo a que o vejam como alguém que resolve problemas e não como alguém que é um problema"

Até à próxima mensagem!