quarta-feira, 25 de junho de 2008

Conferência sobre Comunicação de Responsabilidade Social. O que se faz e o que devia ser feito...


Decorreu ontem, no auditório Montepio em Lisboa, a conferência que debateu a forma de comunicar a responsabilidade social. Esta iniciativa do Montepio e da APCE (Associação Portuguesa de Comunicação da Empresa) faz parte de todo um conjunto de actividades da Semana da Responsabilidade Social promovida pelo mesmo banco. Contou com a presença dos responsáveis de comunicação de várias empresas portuguesas, desde os sectores financeiro, industrial, serviços e terminando nas ONG's. Os meus parabéns a toda a organização!

Após ter tomado conhecimento das acções de responsabilidade social levadas a cabo pelas várias empresas representadas na conferência confesso que no final fiquei um pouco desiludida (contudo, a informação transmitida e debatida foi bastante interessante). Isto porque no início do Painel I, Fernando Ribeiro Mendes, Presidente da RSE Portugal e moderador da mesa, lançou o desafio aos convidados de demonstrarem que a responsabilidade social não é: marketing, não são RP's, não é publicidade. Este grande desafio ficou sem resposta.

Todos concordaram com o facto de este ser um tema mediático e que por isso é difícil definir onde encaixá-lo na organização. E ficou também bem claro, como referiu Luís Barbosa presidente de Cruz Vermelha, que ou esta questão está enraizada no seio da empresa, faz parte desta assim como o lucro, ou então não adianta tentar "promover" acções do género.

As grandes marcas já perceberam há algum tempo, apesar de muitas só se debruçarem a sério neste assunto há poucos anos, que não podem fechar os olhos aos problemas sociais, aos problemas ambientais, à sustentabilidade. Esta última foi uma palavra "gasta" no final da conferência.

"Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço" parece-me ser o provérbio que melhor descreve o meu sentimento no caminho de regresso a casa. O discurso de encerramento de Sofia Santos, consultora e directora da revista Impactus, foi bastante elucidativo do que acabo de escrever. Como é que as instituições financeiras podem ser socialmente responsáveis numa época de crise económica se o seu core business é "vender" dinheiro? As pessoas encontram-se sobreendividadas e os bancos apresentam de ano para ano lucros cada vez mais elevados... Onde está a verdadeira responsabilidade social?! A própria directora de comunicação da Carris, Maria João Branco, admitiu ter utilizado transporte privado para se deslocar à conferência. Utilizem os transportes públicos, deixem o automóvel em casa, andem a pé... mas afinal também não o fazem. Como é que é possível que a mensagem seja bem recebida?

Foi neste sentido que eu fiquei desiludida. Todas as acções apresentadas foram excelentes, bem como os power points agregados, desde o apoio a instituições de solidariedade social, a acções de voluntariado, a considerar uma percentagem do ordenado para ajudar quem precisa, à redução da utilização de papel, água e electricidade, e um esforço junto dos colaboradores com comunicação interna específica. Mas não me provaram que todas essas acções, ou quase todas, não são apenas puro marketing social. Não conseguiram provar que afinal é mais do que passar a imagem de uma empresa que se preocupa, que se esforça para ter o nome estampado (como se de um patrocínio se tratasse) nas iniciativas de solidariedade social, de preocupação ambiental ou desenvolvimento sustentável.

Parece-me que a grande falha da responsabilidade social corporativa, encontra-se no interior das organizações. Como disse Ana Loureiro, directora de comunicação da Valorsul, " é mais difícil mudar internamente". Ou seja, as empresas deviam começar de dentro para fora mas não o fazem pois continua a ser mais fácil, e visível também, levar a mensagem para o exterior.

Se a responsabilidade social faz parte da empresa é essencial que envolva todos os colaboradores, pois estes são o primeiro público de qualquer empresa. E já agora, que o exemplo venha de dentro para fora e de cima para baixo, talvez assim a mensagem seja mais eficaz (não queremos seguir o exemplo do governo de José Sócrates pois não?).

segunda-feira, 23 de junho de 2008

"Pôr o trabalho à frente da vida pessoal"

Para quem não consegue conciliar a vida pessoal com o trabalho leia com bastante atenção as próximas linhas deste post.

Tenho conhecido algumas pessoas que, aparentemente, trabalham o dobro de todos os outros, permanecendo no local de trabalho praticamente 24 horas de dia. Por vezes, só lhes falta mesmo levar o colchão e dormir por lá. Mais tarde, conclui que essas mesmas pessoas só mesmo aparentemente é que trabalham mais do que todos os outros.

O facto de não quererem abandonar o posto de trabalho prende-se com a ausência de vontade em ir para casa, ou porque vivem sozinhas ou porque não lhes agrada o que lá as espera. Em tempos cheguei a invejar essas pessoas pois considerei-as uns "super-heróis". Como conseguem fazer tudo, trabalhar tanto e ainda ter tempo para a família? Hoje, sinto uma certa pena pois penso que no fundo são tristes, não têm mais nada para além do trabalho.

O trabalho é fundamental à nossa saúde mental mas não devemos deixar que se apodere da nossa vida, fazendo com que não exista nada mais importante. Pois bem, eu continuo a considerar a família a base de toda a nossa vida (ou aquele grupo de verdadeiros amigos que são praticamente família).

Se se revê nestas palavras Lois Frankel aconselha:

"Pense duas vezes antes de cancelar os seus planos por lhe terem pedido para o fazer ou por estar atafulhada de trabalho. Avalie todos os prós e contras que isso implicará. Haverá alturas em que não poderá eximir-se a fazê-lo, mas essas situações serão a excepção, nunca a regra.

Nunca cancele compromissos assumidos com os seus filhos por causa de uma solicitação laboral, a menos que o seu posto de trabalho esteja em risco e, mesmo assim, pense duas vezes. É óbvio que, por razões financeiras, não pode arriscar-se a perder o emprego, mas talvez deva interrogar se não estará mais enquadrada numa empresa que preze os valores da família.

Desenvolva passatempos e interesses à margem do trabalho. Se não tem nenhum, invente uma razão que a afaste dele."

Até à próxima mensagem!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

"Dizer a verdade, toda a verdade e só a verdade"



Até parece que estamos numa audiência no tribunal mas não, não é disso que se trata. Mas anda um pouco lá perto... Passo a explicar. É do conhecimento geral que a actividade dos advogados consiste em mostrar "o outro lado" da verdade, mostrar as evidências de uma outra perspectiva e, claro está, expor apenas o que convém. Ora bem, não querendo dizer com isto que o ideal é ser-se advogado do diabo, pretendo que siga o meu raciocínio.

Para dizer a verdade não precisa de mostrar o ângulo que menos favorece, precisa antes de uma descrição honesta e objectiva dos factos. No seu livro, Lois Frankel (LF) indica o exemplo de Anne Mulcahy, presidente e directora da Xerox que cometeu o grave erro de anunciar publicamente que a empresa possuía um modelo negocial insustentável. Como consequência directa as acções em bolsa cairam 26% no dia seguinte. Mais tarde, Anne Mulcahy reconheceu o erro e afirmou que poderia ter anunciado que a empresa reconhece a necessidade de introduzir alterações no seu modelo empresarial.

Ao longo do meu percurso profissional passei por algumas experiências menos agradáveis precisamente por considerar que a verdade não deve ser escondida. E continuo com esta máxima, simplesmente agora consigo perceber a diferença entre "isso é impossível de ser realizado" e "parece-me que o modelo de actuação não é o mais indicado, podemos revê-lo em conjunto". Isto é somente um exemplo daquilo que pode alterar no seu discurso enquanto profissional.

Quando lhe pedirem justificações, por exemplo, sobre determinado projecto que não foi entregue dentro do prazo não significa que tenha de assumir as culpas por inteiro. Para LF uma resposta honesta e apropriada seria: "Por duas ordens de razões essenciais. Primeiro, não tínhamos o pessoal necessário para cumprir um prazo que à partida não era realista; em segundo lugar a informação de que precisávamos para completar os dados que possuíamos só nos chegou dois dias antes do prazo expirar."

Evite pintar o cenário mais negro do que é na realidade, não se martirize quando as coisas correm mal e principalmente não se coloque numa situação defensiva (assim parece mesmo que a culpa é só sua). Aprenda a refutar os aspectos negativos com os positivos ou compare-os. Dar a volta à situação é também uma arte!

Dicas de LF:

Em vez de dizer:1 - Sou forçada a admitir que podia ter feito um trabalho melhor certificando-me de que não iriamos além do previsto no orçamento

2 - Julgo não ser a pessoa certa para o cargo, não possuo todas as qualificações que está a descrever

Diga:
1- Apesar de termos excedido o orçamento, concluímos o projecto antes do prazo

2- É certo que não preencho todos os requisitos para o cargo , mas a minha grande experiência confere-me o perfil adequado


quarta-feira, 18 de junho de 2008

"Manter-se à margem das manobras"


Para quem leu a regra nº1, esta vem no seu seguimento. Se o trabalho é um jogo então não podemos manter-nos afastados das manobras instituídas na empresa.

O que está aqui em causa é "somente" a rede de relações e a capacidade para compreender as trocas e o princípio da reciprocidade inerente às mesmas. Vejamos, se um colega de trabalho lhe pedir ajuda para uma determinada tarefa que será efectuada após o horário de trabalho fica a dever-lhe um favor. Agora ponha em prática a velho ditado "toma lá, dá cá". Assim que surgir a oportunidade não hesite em pedir ajuda ou um favor a esse colega. Lois Frankel denomina "fichas de jogo" a este género de troca por troca.

A nossa rede de relações cultiva-se ao longo do tempo e com todo o tipo de parceiros, quer seja a nível profissional como pessoal.

Conselhos de Lois Frankel para conseguir participar das manobras "políticas" da sua empresa:

"Procure descobrir aquilo que a outra pessoa precisa, o que tem para oferecer e a forma de arranjarem uma solução vantajosa para as duas.
Uma das partes dá uma coisa em troca. Não se fique pelo dar e pense logo no que quer em troca. Não tenha medo de utilizar as suas "fichas".
Saber ceder em questões menores, menos importantes, poderá trazer vantagens a longo prazo. Ao fazê-lo estará a acumular moeda de troca para mais tarde.
Não fuja àquilo que percebe tratar-se de um problema "político" e relacional da empresa. (...) Lide com este tipo de situações de modo a que o vejam como alguém que resolve problemas e não como alguém que é um problema"

Até à próxima mensagem!

terça-feira, 17 de junho de 2008

"Matar-se a trabalhar"

Como o prometido é devido e porque demorei alguns dias a dar continuidade à lista de dicas para o sucesso profissional, aqui estou eu a lançar outro erro que várias vezes cometemos. "Matar-se a trabalhar" é o erro nº3 de Lois Frankel (LF) na obra anteriormente referida. Esta é uma atitude mais comum nas mulheres o que não significa que não haja homens a praticá-la. Pois bem, infelizmente vou ter de dizer que raramente (para não dizer nunca) alguém é recompensado pelo simples facto de trabalhar em excesso.

Se este for o seu caso está na hora de parar! Não continue a massacrar-se, a permitir-se que não tenha vida para além das quatro paredes do seu local de trabalho. Cada vez que pensar se trabalhar mais umas horas hoje, amanhã poderei sair mais cedo desengane-se. Está no caminho errado. Tão pouco isso não irá acontecer (sair mais cedo) como passará a precisar de ficar ainda mais tempo para além do horário normal de trabalho. Uma coisa é surgir uma urgência, algo que não pode esperar pelo dia seguinte, ou alturas em que se registam picos de trabalho e é necessário trabalhar mais. Outra, é sistematizar isto no seu dia-a-dia.

É sinal de que algo não está bem. Se o volume de trabalho é excessivo reveja o seu método de trabalho, peça ajuda, fale com o seu superior e exponha o problema.

LF aconselha:

"Permita-se "perder" um pouco de tempo. Alguma coisa não está bem se não dedicar cinco por cento do seu dia de trabalho a fomentar um clima de bom relacionamento.
Defina as suas horas de trabalho e cumpra-as escrupulosamente. Lembre-se da Lei de Parkinson: O trabalho expande-se consoante o tempo disponível para a sua realização.
(...) Ao iniciar o seu dia de trabalho, defina aquilo que quer concluir: evitará a tendência para se debruçar sobre tudo o que vai caindo na secretária se estipular uma data posterior para o fazer."

"Fingir que não se trata de um jogo"


"Fingir que não se trata de um jogo" é o primeiro erro de Lois Frankel (LF) na construção de uma carreira de sucesso. Na realidade, quando nos encontramos a trabalhar é como se estivessemos num jogo (como aliás grande parte de toda a nossa vida) pois existem regras, limites, vencedores e perdedores. Em cada empresa e em cada departamento existe uma conduta própria e todos nós devemos jogar segundo essa conduta se o nosso objectivo for "ganhar o jogo".

"Em certos locais de trabalho, as regras implícitas incluem: Não se discute com o chefe; Todos trabalham pelo menos dez horas além do horário de trabalho normal; Ser correcto é mais importante do que ter razão; Os prazos são para ser cumpridos, sejam quais forem as circsntâncias; Os orçamentos têm de ser respeitados; O cliente está sempre em primeiro lugar, e por aí fora"

Este pequeno excerto do livro de LF é reflexo do tipo de normas laborais informais que todos, ou quase todos, já conhecemos de perto.

No fundo, quando integramos uma empresa devemos informar-nos sobre as regras vigentes, procurando um mentor que esteja bastante familiarizado com o jogo e que nos possa ajudar no processo de integração. LF aconselha a aprendizagem do xadrez pois é um jogo que permite desenvolver o raciocínio estratégico.

O TRABALHO É UM JOGO e cada um tem as suas próprias regras! O primeiro passo para ser bem sucedido no trabalho está dado. Agora não pode voltar atrás. Termino com mais umas dicas de LF.

"Elabore uma lista das regras do jogo que vigoram no serviço ou na empresa onde trabalha. Tenha presente que elas resumem na maioria dos casos, os comportamentos que se espera que seja o dos recém-chegados desejosos de singrar. Poderá não conseguir pô-las em prática de uma só vez, mas vá observando como interagem as pessoas à sua volta, a forma como os memorandos são redigidos, o ambiente em que decorrem as reuniões, abstraindo-se da maneira como encarava tudo isso no passado."

Até à próxima mensagem!

Reservam-se os direitos das fotos aos seus autores

sexta-feira, 6 de junho de 2008

O sucesso profissional bate à porta. Saiba como encontrar a chave.


Ao terminar a leitura de As Boas Raparigas Não Sobem na Vida da executive coach norte americana Lois P. Frankel surgiu-me a ideia de publicar alguns pontos-chave do livro. Este é mais um guia de reflexão sobre os erros do quotidiano que a maioria das mulheres comete no local de trabalho e que as impede de progredir na carreira. Frankel descreve 101 erros fatais à carreira de qualquer mulher e para cada um deles propõe soluções.

Sendo o público-alvo desta obra obviamente as mulheres, não pude deixar de constatar que muitos dos erros detectados também se aplicam ao público masculino (pois afinal de contas os homens cometem tantos ou mais erros do que as mulheres mas não sei porquê são sempre desculpados...em outra altura debruçar-me-ei sobre o assunto). Desta forma, as mensagens que se seguem serão o fio condutor dos aspectos que eu considero mais importantes na obra de Frankel.

Pois bem, independentemente do seu cargo profissional existem atitudes menos correctas que toma diariamente. Quer tenha um determinado poder de decisão, ocupe uma posição de chefia ou não o facto é que, durante o exercício da sua função está a representar SEMPRE a organização/empresa para a qual trabalha. Não existem cargos mais importantes do que outros, todos eles são fundamentais para a organização. O que os distingue é o grau de poder e de responsabilidade . Por exemplo: numa fábrica têxtil tão importante é o director, responsável por toda a empresa, como é a costureira, responsável por produzir a peça de roupa. Contudo, o director reúne em suas mãos poder sobre os restantes colaboradores, tomando decisões que afectam o trabalho destes.

A organização é isso mesmo, um conjunto coordenado de pessoas com tarefas distintas que devem ter como objectivo final o sucesso da mesma. Funciona mais ou menos como a família: os membros actuam no sentido da coesão, do entendimento, do funcionamento, ou seja, do sucesso daquele grupo.

Por isso, se o seu interesse é progredir na carreira ou, no mínimo, ser bem sucedido na função que exerce actualmente, anote algumas dicas da bem sucedida consultora de empresários e marcas internacionais.

(fique atento ao próximo post)

http://www.drloisfrankel.com/

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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Bon Jovi arrasaram no Rock in Rio - comunicação a todo o vapor!

Para quem teve a sorte de poder assistir aos concertos do dia 31 de Maio no Rock in Rio, no local ou através da TV, esta mensagem pretende mostrar como uma banda de música funciona como uma organização no relacionamento com o público.

Para minha enorme satisfação assisti a todos os grupos musicais que pelo palco Mundo passaram nesse dia. Foram sete longas horas de pé para assegurar um espaço com boa visibilidade e perto do palco, no meio de 75 mil pessoas. No final, este pequeno sacrifício valeu bem a pena!

O primeiro grupo a actuar, os Skank, chega do país nosso irmão do outro lado do Atlântico. Não sou fã da banda e apenas conhecia uma ou outra música. No entanto, o vocalista não poupou esforços para interagir de uma forma simpática e divertida com o público presente (ainda um pouco parco). Os meus parabéns a toda a banda pois souberam sempre conduzir o público para uma participação activa! Dancei e tentei cantar as músicas ao longo do concerto, que foi bem dinâmico e irradiou alegria (mesmo ao jeito do Brasil).

De seguida, Alanis Morissette ficou muito aquém das minhas expectativas. Possuindo Alanis dotes vocais inquestionáveis (por vezes pensei que estivesse a ouvir o CD), a maior parte da sua actuação pareceu-me uma espécie de ensaio, onde o público era algo inexistente. Uma desilusão para mim... A comunicação com a plateia foi muito reduzida o que acabou por tornar enfadonha a sua actuação.

O penúltimo artista a tocar foi o espanhol Alejandro Sanz. Confesso que apenas conhecia um single do artista e que, para mim, acabou por ser o momento alto da sua performance acrescentando o facto de tê-lo cantado em duo com a bela Ivete Sangalo. Apesar de todo o cenário criado, com vozes de suporte que também dançaram, recordo apenas a música Corazon Partido como o momento que mais entusiasmo e delírio causou junto do público.

O melhor para o fim. Por esta altura já não havia espaço vago no recinto do palco Mundo.Os norte-americanos Bon Jovi arrasaram por completo nas duas horas de concerto! Proporcionaram momentos inesquecíveis a quem assistiu bem de perto pois o contacto com a assistência foi muito intenso. Qual Amy Winehouse...que tantas expectativas criou e que tantos fãs desiludiu. Do princípio ao fim da actuação da banda não deixei de ouvir palmas, gritos, e pessoas a acompanhar o vocalista nas letras das músicas. Onde estive pude sentir a adrenalina e o entusiasmo dos milhares de pessoas que assistiram ao concerto. Foi absolutamente incrível!

Já são muitos anos de carreira que os Bon Jovi carregam às costas e a experiência e sabedoria adquiridas são utilizadas no aperfeiçoamento da comunicação com o público. Conseguem sempre surpreender e transmitir energia positiva. Os meus parabéns a toda a equipa! Em palco, tocam para o público e foi a pensar neste que a comunicação atingiu os 100%.